sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Escrever

Tenho ganas de escrever. Escrever e não parar. Escrever o que sinto, escrever o que vejo e até disto e daquilo de mim e dos outros. Escrever qualquer coisa e qualquer coisa escrever. Quero pôr em palavras escritas todos os pequenos sentimentos, as grandes memórias, as mais ou menos experiências e até coisas e coisinhas. Quero comecar a dedilhar no teclado sem parar para pensar. Pensar que posso sublimar tudo só com as palavras que me saem dos dedos. Às vezes escuto o silêncio da minha cabeça e o vazio das palavras que podem ser escritas mas que ficam por dizer só deixam o mais por escrever. Mas quando a cabeça não pára, os dedos não param sai um pequeno texto por vezes cheio por vezes vazio.
Não há nada mais que me preencha tanto como escrever. Escrever agora que a doce leitura vai rareando por não conseguir ler as letras pequenas. Temos tanto para contar. Temos tanto para dizer. Temos tanto para saber.
Aqui numa folha branca vamos colocando em preto uma ideias e uns sentires tolos de quem quer passar o tempo a comunicar com o mundo que não vê e não sabe quem escreve e o que escreve.
Escrever para nós e só para nós.

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